Em reportagem o Globo Rural mostrou a fazenda fica no município de Itapecuru Mirim no norte do Maranhão. Lá, um bode foi criado no meio dos carneiros. O bode, animal robusto e de pêlos longos, bem diferente dos carneiros, acabou reinando entre as ovelhas; virou um conquistador. Quando começaram os namoros, seu Alfredo teve trabalho. “Acontecia ele até arrebentar a porteira e passar para onde elas estavam. Aí um dia eu amarrei ele, e elas iam pra onde ele ia. Não tinha outro jeito. Daí fui obrigado a soltar, liberar ele”, conta o vaqueiro Alfredo Catarino. Uma das ovelhas decidiu investir na relação e não largou mais o bode. Na tentativa de evitar o cruzamento entre o bode e a ovelha, o dono da fazenda tentou separar o casal, mas não teve jeito. A união acabou gerando uma raridade. O filhote do casal nasceu há 40 dias. Chamou a atenção pelas diferenças físicas em relação aos caprinos comuns. “A gente consegue ver a diferença na formação da cabeça, que não é nem parecida com carneiro e nem com bode é uma mistura dos dois. E a orelha, a orelha é bem diferente, tanto da mãe quanto do pai. Aí você observa também o rabo.
Se fosse um filho de carneiro, não seria assim. A pelagem você percebe que é uma mistura, pois o bode é mais peludo. Ele não tem este pêlo”, descreve o criador João Gouveia. O Centro de Genética da Embrapa, do Ceará, vai fazer um teste de DNA para comprovar o cruzamento entre espécies, que é considerado raro. Também para atestar a paternidade do bode. “Eles estão mandando material para coletar o sangue do macho, da fêmea e do filho, para fazer a comprovação científica”, afirma João. Enquanto isso, a família que contrariou as convenções da natureza segue unida pelos pastos da fazenda. O veterinário Enrico Ortolani, consultor do Globo Rural, explica que o filhote de bode com ovelha é um animal estéril, quer dizer, não vai servir como reprodutor.
Reportagem: Globo Rural
este blog é para todos os amantes pela zootecnia e para todos os que adoram os animais
quarta-feira, 25 de maio de 2011
terça-feira, 24 de maio de 2011
O que??? vacas humanas??? acham disso???
"Cientistas chineses conseguiram introduzir genes humanos em 300 vacas leiteiras para que elas produzissem leite com características semelhantes às do leite humano, conforme afirmou uma reportagem do Telegraph. O leite humano possui uma quantidade maior de nutrientes e pode ajudar no desenvolvimento do sistema imunológico e reduzir o risco de infecções em bebês.
De acordo com o grupo de pesquisadores, o leite modificado pode servir com substituto mais eficiente ao leite comum de vaca. "Como alimento diário, o leite de vaca provê uma fonte básica de nutrição. Mas problemas de digestão e absorção não fazem dele o alimento perfeito para o ser humano", afirmou Ning Li, cientista responsável pelo projeto. Segundo ele, o consumo do leite modificado é tão seguro quanto o de leite bovino comum.
Os pesquisadores utilizam tecnologia de clonagem para introduzir genes humanos no DNA de vacas da raça Holstein. Em seguida, embriões geneticamente modificados foram colocados nas vacas. O leite resultante possui a enzima humana chamada de Lisozima, uma proteína antimicrobial que protege bebês de infecções.
Uma das questões que ainda afasta o projeto de chegar ao mercado consumidor são os problemas relacionados à ética e segurança de alimentos geneticamente modificados."
De acordo com o grupo de pesquisadores, o leite modificado pode servir com substituto mais eficiente ao leite comum de vaca. "Como alimento diário, o leite de vaca provê uma fonte básica de nutrição. Mas problemas de digestão e absorção não fazem dele o alimento perfeito para o ser humano", afirmou Ning Li, cientista responsável pelo projeto. Segundo ele, o consumo do leite modificado é tão seguro quanto o de leite bovino comum.
Os pesquisadores utilizam tecnologia de clonagem para introduzir genes humanos no DNA de vacas da raça Holstein. Em seguida, embriões geneticamente modificados foram colocados nas vacas. O leite resultante possui a enzima humana chamada de Lisozima, uma proteína antimicrobial que protege bebês de infecções.
Uma das questões que ainda afasta o projeto de chegar ao mercado consumidor são os problemas relacionados à ética e segurança de alimentos geneticamente modificados."
Fonte: http://olhardigital.uol.com.br/produtos/digital_news/noticias/vacas_geneneticamente_modificas_produzem_leite_humano
possui algua pergunta sobre zootecnia???
Você que possui algumas perguntas sobre ndt, proteinas, genetica, manejo de animais, por favor me pergunte de puder responderei, pois nao poderei deixa-los com perguntas na cabeça obrigado!!!!
segunda-feira, 23 de maio de 2011
mamite o que e isso???
Mamite um grande problema
Mamite ou mastite é a inflamação da glândula mamária, geralmente provocada pela presença de microrganismos como bactéria, fungos, algas e leveduras. As bactérias são os agentes de maior importância como causa da doença. A sua ocorrência envolve três fatores principais: a resistência da vaca, o agente patogênico e o ambiente.
A inflamação se traduz por alterações na composição do leite e presença de células somáticas (CCS) em quantidades elevadas.A mamite pode aparecer quando a vaca está em lactação e durante o período seco.A mamite é a doença que mais acomete e que mais prejuízos causa para o rebanho leiteiro em todo o mundo.
Como reconhecer
Mamite clínica: através dos sinais com edema (inchaço), aumento de temperatura, endurecimento, dor, grumos e pus na glândula mamária. Pode ser acompanhada por sintomas sistêmicos como febre, depressão.
Mamite subclínica: ausência de sinais visíveis no leite e úbere, redução na produção de leite e alteração na sua composição como aumentos da CCS.
Existem vacinas contra a mamite
As vacinas contra a mamite ainda não são encontradas no comércio. Trabalhos têm sido desenvolvidos, no sentido de obter-se as autovacinas, que são de uso exclusivo do rebanho examinado.
Quais os danos causados pela mamite
•Pode ser considerada a doença mais comum da pecuária leiteira, e é aquela que atinge a parte mais importante da vaca - o ÚBERE.
1. Diminuição da produção de leite;2. Perda de um ou mais quartos do úbere; 3. Acidez do leite, quase sempre rejeitado pelos laticínios;
1. Diminuição da produção de leite;2. Perda de um ou mais quartos do úbere; 3. Acidez do leite, quase sempre rejeitado pelos laticínios;
domingo, 22 de maio de 2011
Chinchilas um grande empreendimento
CHINCHILA
Já foram consideradas extintas, hoje se reproduzem naturalmente apenas na região dos Andes. Uma das maneiras de preservar a espécie é mantê-la em cativeiro.
A criação de chinchilas é uma atividade rentável, feita exclusivamente para exportação de peles, comercializadas no exterior, a preços excelentes. A pele de chinchila é a única que não é possível produzir artificialmente, daí a grande procura no mercado. A pele é usada para fabricação de casacos e estolas, sendo que para apenas um casaco pode-se precisar de 40 a 120 peles, escolhidas entre mais de 2 mil, para obter uma confecção de colorido e padrão iguais.
Existe somente uma cor original de chinchila - a cinza ou standard - e as mutações branco, preto, bege e toque de veludo, além das recessivas charcoal e zapphire. O cruzamento entre essas espécies possibilita animais de cores bem diversificadas. A combinação de cores diversas com a standard resulta em animais de peles belíssimas, possibilitando maior retorno. O mercado internacional prefere as cores standard, preta, bege e toque de veludo.
Elas requerem pouco espaço, pois são animais muito limpos, não deixando odores desagradáveis no ambiente. Basta observar algumas exigências da criação, tais como água limpa, higiene periódica do criatório, sanidade dos animais, alimentação correta e condições adequadas de temperatura. Esses cuidados são essenciais para o sucesso da criação.
Para exportação, o melhor é criar a chinchila lanígera, que mede cerca de 30 cm e pesa 500 gramas quando adulta. A chinchila é muito prolífera, podendo procriar até 15 anos, com dois partos em média por ano. Vive cerca de 15 anos. Escolhas as espécies que pretende criar e adquira-as de criadores idôneos. Para começar, o melhor é fazer uma criação doméstica. Neste caso, utilize grupos poligâmicos, formados por um macho e cinco a seis fêmeas, dependendo da qualidade do reprodutor.
Se você dispõe de um cômodo, como um quartinho de cerca de 20 metros quadrados, pode usá-lo para a criação. Porém, o local deve ser bem ventilado, limpo, sem ruídos estranhos, seco e sem corrente direta de ar.
A seguir, protejas as janelas e portas do local de criação com arame trancado, para evitar a entrada de moscas e roedores. Adquira gaiolas individuais, dispostas em forma de bateria, para economizar espaço.Desse modo, num cômodo do tamanho mencionado, é possível criar cerca de 120 fêmeas em produção, dispostas em 40 gaiolas de cria. Essas gaiolas têm divisões individuais para cada fêmea. Crie os machos em gaiolas separadas. Para início de criação, você pode optar por criar apenas uma família, ou seja, seis fêmeas e um macho de ótima qualidade. Quando aprender o manejo, pode expandir a criação.
MANEJO
Diariamente, distribua aos animais alimentos de origem vegetal, principalmente alfafa seca, e ração peletizada para chinchila. Essa ração é composta de aveia, cevada, milho, soja, farelo e germe de trigo, malte seco, amido, sais minerais, albumina de ovo e complexo vitamínico.
É importante fornecer a alimentação em pelotas, para que haja desgaste dos dentes da chinchila.
Observe cuidadosamente as fezes, todos os dias. Elas devem ser abundantes e secas. Verifique a abertura das banheiras e feche-as logo após o banho das chinchilas. Diariamente, veja se os bicos de água estão funcionando bem, coloque água no recipiente distribuidor, forneça alimentação, troque os jornais coletores de fezes e faça o registro diário dos nascimentos e acasalamentos.
As chinchilas precisam de um banho diário para manter o pêlo sedoso, brilhante, mas sem o uso de água. Por isso, coloque nas banheiras cerca de 10 colheres (sopa) de carbonato de cálcio. O produto é um pó bem fino, que tira a sujeira e oleosidade do pêlo. Troque-o a cada oito dias. Faça semanalmente a limpeza dos comedouros e bebedouros. Não deixe acumular alfafa úmida para que não haja diarréias.
MUITA ATENÇÃO COM A SAÚDE DOS ANIMAIS
Ao caso de haver diarréia, faça imediatamente o tratamento, observando o seguinte: se as fezes foram moles e pegajosas, deixando a gaiola suja, suspenda a alimentação das chinchilas por 24 horas e dê a cada animal meio conta-gotas de Cloromecetin Palmitate, por cerca de três dias. Quando as fezes forem moles e brilhantes, apenas suspenda a alimentação. E se as fezes forem muito moles, quase líquidas, deixando o animal prostado, com perda de apetite e prolapso anal, medique-o com um contagotas de Cloromicetin Palmitate durante três a cinco dias, num intervalo de 4 horas.
Se houver ressecamento, as chinchilas perdem o apetite, ficam com os olhos opacos, prostadas e com fezes pequenas e muito secas. Como tratamento, de Nujol misturado com suco de laranja. Bastam dois conta-gotas, quatro vezes ao dia, por cerca de três dias. Se as fezes forem secas, duras e finas, além do tratamento anterior, ministre mais dois conta-gotas de Leite de Magnégia ou Agarol, duas a três vezes ao dia. No caso de ausência de fezes, trate do mesmo modo anterior, aumentando, porém, a quantidade de Leite de Magnesia ou Agarol. Assim que perceber o ressecamento das fezes, faça logo o tratamentodas chinchilas, pois, se chegar a ausência completa, é bem mais difícil a cura.
Durante o período crítico, verifique diariamente os olhos dos filhotes. veja se eles estão abertos e sem acúmulo de sujeira, que pode causar inchaço e ferimento com pus. Se acontecer esse problema, lave os olhos com solução fraca de ácido bórico, várias vêzes ao dia. Ao case de inflamações mais graves, faça uma solução de Argarol (fraca) ou passe uma camada fina de penicilina para olhos.
REPRODUÇÃO
A temperatura ideal para a criação de chinchilas é de 18° a 22°C. Como elas não toleram temperaturas muito altas, instale um ar-condicionado no local da criação. Ligue-o no horário das 11 às 14 horas, nos dias quentes.
Aos sete meses de vida, a chinchila pode começar a procriar. Ela é muito ativa nos dez primeiros anos de idade, tendo, em média, dois partos por ano, com dois filhotes de cada vez, chegando até a quatro filhotes por cria. Antes de começar o acasalamento, programe os grupos ou famílias. Verifique o sexo dos animais, para não colocar dois machos juntos e evitar brigas. De preferência, faça a escolha combinando as cores, o temperamento, a produção dos pais e jamais cruze parentes, para não haver problemas de consanguinidade.
Escolhidos os animais, deixe o macho circular no corredor das gaiolas das fêmeas dez dias antes do acasalamento, para ele se acostumar com elas. Aí, então, abra as portas das gaiolas. Para impedir que uma fêmea passe de uma gaiola para outra, coloque um colar no pescoço de cada uma. O colar possui diâmetro maior que a abertura da porta e pode ser adquirido no mercado. Em geral, a cada 28 dias, a chinchila têm um cio e um período de ovulação de tr6es a cinco dias. É nesse período que os animais se cruzam.
Confirmada a prenhez anote a data do cruzamento no cartão da gaiola e certamente os filhotes nascerão 111 dias depois. A fêmea prenhe perde peso logo no início, ganhando, a seguir, 20 gramas por semana durante dois meses. Nesse período, o peso fica estável, podendo-se determinas, com base no peso, quantos filhotes terá. Se aumentar um total de 80g, nascerá apenas um filhote; se aumentar 100g, 2; mais de 150g, 3 ou 4. Durante a gestação, a fêmea precisa de mais alfafa, para garantir maior produção de leite.
Cerca de cinco dias antes do parto, coloque um aquecedor jundo ao ninho. Também nessa época, suspenda os banhos com carbonato de cálcio e durante os dez primeiros dias após o nascimento das crias, também.Geralmente, a chinchila tem os filhotes durante a madrugada ou bem cedo. Para saber se ela está em trabalho de parto, basta observar o nariz. Ele fica molhado, pois ela tenta puxar o filhote e estoura a bolsa de água.
O período crítico para a mão e para a cria são os dez primeiros dias após o parto. As atenções especiais começam logo após o parto. Pese os filhotes, identifique-os por sexo e classifique-os da seguinte maneira: animais com peso abaixo de 39g em geral morrem; com mais de 41g, são do tipo C; de 42 a 54g, tipo B; com 55g, tipo A. Anote todos esses dados no cartão da gaiola.
Oito horas após o parto, abra novamente o corredor do macho para novo cruzamento. Anote, se confirmado. Depois disso, observe bem a mãe e a cria. Se houver ferimentos nos mamilos da mãe, lixe a superfície aguda dos quatro dentes da frente dos filhotes. Use um disco de esmeril ou lixa. E se os mamilos estiverem machucados, em consequência das mordidas, passe bálsamo para tetas, do mesmo usado para vacas, ou pomada de penicilina. Ambos são inofesivos para a cria. Veja se a mãe tem leite suficiente para os filhotes. Se houver inchação ao redor dos mamilos, apontemos para tirar o excesso do leite. E, no caso de mães que não produzem leite durante os quatro primeiros dias após o parto, alimente os filhotes artificialmente. Mas não dê alimentação artificial a todos os filhotes, pois eles se acostumarão e o leite poderá secar, causando o encaroçamento das tetas e outros problemas.
Caso o leite não seja suficiente para a cria, dê à mãe, a cada três horas, durante 24 horas, Orastine 1/2 em subcutânes. E, se precisar alimentar os filhotes artificialmente, use três partes de leite em pó Nestogeno desnatado, uma parte de Dextrosol, 12 de água morna fervida e meia parte de Gerval proína Autrinic. Depois de misturar tudo muito bem, pingue o leite devagar, com um conta-gotas, na boca do filhote. Espere ele engolir, respirar e depois dê nova gota até ele ficar satisfeito. Faça essa alimentação a cada quatro horas e suspenda-a durante a noite, se o filhotinho não estiver muito fraco.
Os filhotes começam a morder ração e alfafa a partir de dez dias de nascidos. Deixe-os com a mãe até os 45 dias. Desmame-os nessa época e coloque-os em gaiolas até completarem quatro meses, oferecendo-lhes ração peletizada e alfafa. Para evitar cruzamentos entre irmãos, separe-os por sexo, aos quatro meses. E aos sete/oito meses, coloque as fêmeas para acasalamento. E também a partir dessa idade que os machos estão no ponto de abate.
Para obter peles de ótima qualidade, observe o ponto de maturação das peles. O ideal é quando o pêlo da chinchila atinge maior tamanho, brilho e sedosidade. Verifique o ponto ou "prime", desse modo: pegue o animal cuidadosamente, para evitar quedas, sopre o pêlo das costas - do pescoço até a cauda -, para verificar a cor da epiderme. Se a pele estiver branca ou levemente rosada, está no ponto certo de maturação. Se a pele ainda estiver azul, espere mais um pouco para a maturação. Isso acontece entre o 7° e o 10° mês de vida
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